
O
 deputado Lúcio Vieira Lima, que com o irmão Geddel Vieira Lima comanda o
 PMDB na Bahia, disse que se ACM Neto desejar ingressar no partido, na 
medida em que o DEM experimenta dificuldades para sobreviver, será bem 
vindo. Para o deputado, o prefeito pode e deve se aproximar da 
presidente Dilma e do governador eleito Rui Costa para tratar de 
questões administrativas municipais, o que difere da aproximação 
política, embora seu partido libere seus integrantes para agir da forma 
que melhor entendem. Há rumores sobre as dificuldades que o prefeito de 
Salvador enfrenta, o que já se observa há algum tempo e piorou nas 
eleições deste outubro. Lúcio contesta a versão de que a derrota da 
presidente na Câmara, no caso dos Conselhos Populares, foi uma 
retaliação, mas o entendimento do partido sobre o decreto que não seria 
compatível com a democracia que o Brasil deseja e sim com o que o PT 
quer. Ademais, segundo o parlamentar, o PMDB agirá com independência, 
por entender que na gestão que Dilma encerra no dia 31 de dezembro, o 
partido nunca foi ouvido e somente procurado quando havia dificuldades 
no Congresso. “Isso acabou e certamente a presidente tem conhecimento, 
porque foi demonstrado nas eleições em segundo turno, quando ela se 
reelegeu com uma margem de votos muito apertada. Se continuar com esta 
política a queda do PT será continuada. Terá que dialogar”. As portas do
 PMDB baiano, portanto, estarão sempre abertas para Neto. “O interesse 
da legenda é manter-se numa postura de crescimento. Sempre.”
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