Gravação : Homilia do Bispo D. João Nilton , na festa do DNJ em São Felipe



O  evangelho  que a  liturgia deste domingo nos apresenta,  faz-nos perceber através de uma parábola,  o  quão é grande a nossa responsabilidade para com o que é de Deus!  Seus bens estão em nossas mãos, e Ele bem sabe do que cada um é capaz!
 Deus confia a nós, a administração de todos os seus bens, e para que possamos ser bons administradores, Ele nos concede   “talentos,” um indicativo de  capacidade e de habilidade que Deus concede  a cada um de nós, diferentemente, cabendo  a quem  recebe, desenvolvê-lo!
A parábola nos fala de um patrão  que antes de viajar para o estrangeiro, entrega os seus bens a  três de seus empregados. A cada um deles, foi dada a responsabilidade destes bens de acordo com as suas capacidades e quando voltou, pediu conta destes bens a cada um deles.  Os dois primeiros, por terem alcançado  êxito na administração dos bens confiados a eles, receberem  elogios  do Patrão.  Já o terceiro empregado, que por medo de  arriscar enterrou o talento que recebera, não o fazendo multiplicar,  foi duramente castigado pelo patrão.
Este empregado,  simboliza todos os que tem medo de arriscar, os que vivem na passividade, que não agem e nem reagem, aquele que não fazem nada de errado, mas também não praticam o bem!
Na  administração dos bens de Deus, muitas vezes, precisamos ousar,  arriscar!  É importante conscientizarmos de que nós não seremos cobrados pelo não êxito do que fizemos, e sim, pelo  que deixamos de fazer! De nada  adianta, termos as  mãos limpas para apresentarmos a Deus no juízo final, se com elas nada fizemos em favor do Reino!
O empregado citado na parábola,  escondeu o seu talento no chão, e muitos de nós, escondemos os nossos  talentos dentro de nós mesmos, negando a  nossa contribuição na  construção do reino!
A consciência de que um dia teremos que prestar contas  a Deus dos frutos que produzimos aqui na terra, não deve nos intimidar, pelo contrário, deve nos estimular a ir em frente, a ousar...

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