O Ministério Público Federal (MPF) entrou com cinco ações de improbidade administrativa, nesta sexta-feira (20), que cobram ao todo R$ 4,47 bilhões em ressarcimento, multa e indenização por desvios de recursos públicos da Petrobras. O MPF pede a proibição de empresas, como a Camargo Corrêa, Sanko, Mendes Júnior, OAS, Galvão Engenharia e Engevix de contratarem com o Poder Público e de receberem incentivos fiscais. A medida faz parte das investigações da Operação Lava Jato, que apura um esquema de corrupção na Petrobras. Segundo a procuradoria, os envolvidos pagavam propina para altos dirigentes da estatal em valores que variam de 1% a 3% dos contratos bilionários, fechados cem licitações fraudulentas. Segundo nota divulgada pelo MPF, R$ 319 milhões do montante são de pedidos de ressarcimento aos cofres públicos pelos desvios da estatal, além de R$ 959 milhões de multa e R$ 3,19 bilhões em indenização por danos morais coletivos. O valor do ressarcimento aos cofres públicos ainda pode aumentar devido ao acréscimo de juros e correção monetária.
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