A Comissão de Constituição e Justiça da
Assembleia Legislativa da Bahia apresentou, na manhã desta última
segunda-feira (26), parecer favorável ao Projeto de Lei 21.118/2015 que
regulamenta a vaquejada como prática desportiva e cultural na Bahia e
institui medidas de proteção e combate aos maus tratos com os animais
durante o evento. O
parecer favorável inclui também a aprovação da emenda, enviada pelo
deputado Gika Lopes, que estipula 2% do valor da premiação oferecida nos
eventos de vaquejada para ser destinado aos fundos beneficentes dos
animais.Nos próximos passos, o texto será avaliado pelos deputados estaduais, no âmbito da Assembleia Legislativa, e depois apreciado pelo governador para ser sancionado, em um prazo de até 120 dias, segundo dispositivo criado pela própria Comissão. Para o deputado Gika Lopes este é mais um importante passo que reafirma a constitucionalidade do Projeto de Lei (PL): “Estamos a um fio de aprovar o projeto que vai assegurar que as vaquejadas aconteçam com sustentabilidade, protegendo tanto os vaqueiros, quanto os animais que participam dos eventos”.
Construção do PL
O Projeto de Lei foi desenvolvido após diversas reuniões entre entidades envolvidas com a questão e autoridades como os deputados estaduais Gika Lopes (PT), Zó Lima (PCdoB) e o proponente Eduardo Salles (PP). Entretanto, o texto teve colaboração do conteúdo defendido pela Associação Brasileira de Vaquejadas.
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