A tarifa de energia elétrica foi uma das vilãs da
inflação em 2015, com alta de 49% no Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) entre janeiro e outubro. A falta de chuvas, que
reduziu o nível de água nos reservatórios das hidrelétricas e obrigou o
acionamento de usinas termelétricas, foi um dos principais fatores para o
aumento do custo da energia sentido na conta de luz da maioria dos
brasileiros. O cenário deve melhorar para este ano. Na avaliação de
Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico
(Gesel), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), as tarifas em
2016 tendem a subir em níveis próximos aos da inflação, porque a
situação hidrológica deverá ser melhor e poderá haver aumento da oferta
de energia, com a entrada em funcionamento de novos empreendimentos de
geração. “Isso parece indicar que não vamos ter grandes aumentos no ano
que vem, tendendo a subir dentro dos níveis inflacionários”, afirmou o
coordenador. Apesar disso, o sistema de bandeiras tarifárias, que
permite o repasse mensal dos custos extras da geração de energia térmica
para as contas de luz do consumidor, deve continuar sendo acionado pelo
governo, de modo a evitar que as distribuidoras de energia tenham
novamente problemas financeiros. “O governo deve deixar as bandeiras
hasteadas”, acrescentou Castro. O Operador Nacional do Sistema Elétrico
(ONS) estima que as condições hidrológicas e climáticas previstas para
2016, com previsões de chuvas provocadas pelo fenômeno climático El Niño
nas regiões Sul e Centro-Oeste, devem garantir o atendimento à demanda
de energia do Brasil. Segundo o Relatório Trimestral de Inflação
divulgado recentemente pelo Banco Central, o El Niño poderá resultar em
uma redução nas tarifas de energia elétrica, por causa do aumento do
nível dos reservatórios. O documento constata que uma eventual troca de
bandeira vermelha para amarela reduzirá a inflação em 0,18 ponto
percentual. Se houver troca de bandeira de vermelha para verde, a
redução na inflação será de 0,36 ponto percentual. Outro fator que pode
influenciar positivamente o cenário deste ano é a redução do valor
repassado para cobrir a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) . Em
2015, o montante foi calculado em R$ 18,9 bilhões e, para 2016, o
repasse deverá ser de R$ 12,1 bilhões, o que, de acordo com a Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel), poderá gerar um impacto negativo
de 4,56% nas tarifas.
Prezados Estudantes, ATENÇÃO! Com o objetivo de oferecer auxílio alimentar emergencial, o Governo do Estado da Bahia solicita que todos os estudantes da Rede Estadual de Ensino realizem atualização cadastral através do link SIADIANTE (http://siadiante.educacao.ba.gov.br/login). Para concluir esta atualização cadastral, todos os estudantes precisarão do número do CPF, e não poderão usar o CPF de outra pessoa para isso. Para os maiores de 16 anos que ainda não tem o CPF, o mesmo pode ser adquirido através do site da Receita Federal (www.receitafederal.gov.br) utilizando o número do título de eleitor. Para os menores de 16 anos sem CPF, o mesmo deve ser solicitado pessoalmente nas agências dos Correios, Banco do Brasil ou Caixa Econômica, usando RG e comprovante de residência. Se você já tem o CPF em mãos, acesse o link SIADIANTE, atualize seu cadastro e aguarde a disponibilidade do recurso pela Secretaria Estadual de Educação.
Foto: Divulgação Depois do carnaval a oferta de pescados no Brasil aumenta consideravelmente em vista do período de Quaresma, no qual, seja por questões religiosas ou simplesmente por hábito, muitas pessoas deixam de lado a carne vermelha e investem em peixes. Nesta época do ano os supermercados e casas especializadas costumam criar espaços exclusivos para o bacalhau, um dos mais procurados pelos brasileiros. O peixe se popularizou no país após a chegada da corte portuguesa e já foi considerado um prato popular, mas, com os impostos de importação aplicados desde a década de 60, o preço passou a ser tão salgado quanto o próprio peixe e afastou o pescado do cardápio cotidiano. Por isso, é comum ver a procura pelo peixe crescer somente em datas especiais como réveillon, Quaresma e, especialmente, a Páscoa, tornando o pescado um produto sazonal para a maioria das famílias. É o que comprova um levantamento exclusivo, realizado pela Banca do Ramon, um dos...
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