
MEDO
Com relação aos ambulantes, a história se repete. De chapéus a peças de artesanato, diversos itens são oferecidos aos turistas que, muitas vezes coagidos, acabam tendo de pagar o valor cobrado pelos vendedores. “Eu fico com medo com a forma que eles chegam. Acho que deveriam ser mais educados, perguntar se queremos dar uma olhada, já que sou evangélica. É preciso mais respeito”, disse a professora, Lucileide Mendonça, que veio de Fortaleza, no Ceará.A turista relatou que, no último sábado, acabou sofrendo uma queda na região do Farol da Barra ao tentar se desvencilhar de um vendedor de colares. No acidente, ela teve ferimentos no nariz e no cotovelo, além de ficar com a lente de um dos óculos quebrada. Já pela segunda vez na capital baiana, a enfermeira, Aline da Silva, de Brasília, relatou uma situação constrangedora na primeira vinda a Salvador. “O vendedor colocou uma fitinha no meu braço, inicialmente dizendo que não tinha custo para, depois, me cobrar o valor de forma irritada. Eu me senti acuada e pressionada a fazer a compra”.
PERMISSIONÁRIOS
Para o presidente da Associação dos Comerciantes do Mercado Modelo (Ascomm), Fausto Reis, a atuação desses grupos traz prejuízos à imagem da cidade. “Afinal, o local é um cartão postal. Nós já cobramos isso há bastante tempo e falta as autoridades competentes corrigirem. Já ouvimos relatos de turistas que não sabiam da situação e, ao passar pelo constrangimento, dizem que não voltam mais”, alertou.(Tribuna Da Bahia)
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