
Um mulher foi presa em flagrante no município de
Ibipeba, localizado na região centro norte da Bahia, suspeita de ter
matado um sobrinho de 43 anos a pedradas. De acordo com informações da
14ª Coordenadoria Regional de Polícia Civil (Coorpin/Irecê), o crime
ocorreu na comunidade de Iguitu, zona rural do município, na última
sexta-feira (6).
Segundo a polícia, a
suspeita, Maria Rocha Nunes, admitiu em um primeiro depoimento ter
jogado uma pedra pequena no sobrinho, Gilberto Nunes Rocha, mas disse
que não teve a intenção de matá-lo. Depois, no entanto, a tia mudou a
versão, segundo a polícia, e disse que não tinha feito nada com a
vítima.
A polícia ainda não tem informações
sobre as circunstâncias e motivação do crime, já que a suspeita passou a
negar envolvimento na morte do rapaz. No local do homicídio, conforme a
polícia, foi encontrado uma pedra grande com marcas de sangue que teria
sido usada para matar a vítima. O corpo da vítima foi encaminhado para o
Instituto Médico Legal (IML) de Irecê.
O
irmão de Gilberto e também sobrinho da suspeita, Claudivan Nunes dos
Santos, disse que não entende o motivo do crime, já que, segundo ele, a
vítima nunca teve nenhuma desavença com a tia. A
mulher, que foi presa logo após o crime, é irmã da mãe da vítima.
Claudivan contou, ainda, que o irmão morava em uma residência perto da
casa da suspeita e que nunca se envolveu em nenhuma briga.
"Eles
nunca brigaram, mas ela [a tia] tem histórico de agressões contra
outras pessoas da comunidade. Ela, inclusive, já ameaçou de morte o
próprio companheiro. O meu irmão era gente boa, trabalhador, não usava
drogas e não se envolvia em nenhuma confusão. A gente realmente fica sem
entender o porquê disso", declarou ao G1.
"A
todo momento, ela diz uma coisa. Primeiro disse que jogou só uma pedra
pequena nele, quando ele tava perto da casa dela. Depois, disse que não
tinha feito nada. A gente só não fez nada com ela depois do crime porque
gostamos muito dos filhos ela, porque todos moramos na mesma comunidade
e fomos criados juntos", destacou Claudivan.
Ainda
de acordo com o irmão de Gilberto, a vítima ainda chegou a ser
socorrida, mas morreu a caminho do hospital. Claudivan e outros três
familiares da vítima prestaram depoimento na delegacia na tarde desta
terça. O rapaz morto a pedradas deixa três filhos, um menino de 16 anos e duas meninas de 14 e 11 anos. A mulher suspeita também é mãe de três filhos.
A polícia informou que busca mais testemunhas para tentar esclarecer as circunstâncias e a motivação do crime. Conforme
o depoimento dos parentes da vítima, dois homens estavam com a suspeita
na casa onde ela mora no momento do crime e teriam presenciado o
ocorrido. A polícia busca identificar essas testemunhas para que elas
possam também pestar depoimento.
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