25 anos sem Irmã Dulce

Os 25 anos de falecimento de Irmã Dulce serão marcados por homenagens de fiéis e admiradores de sua vida e obra. Neste domingo dia 12, às 16 horas, acontece uma procissão com saída do Santuário de Irmã Dulce em direção à Igreja do Bonfim, local onde será celebrada uma missa às 17 horas pelo padre Edson Menezes, reitor da Basílica Santuário Senhor do Bonfim.

No dia 13 de março, data em que se completam exatos 25 anos do falecimento do Anjo Bom da Bahia, uma missa solene será realizada às 17h, no Santuário da Bem-Aventurada Dulce dos Pobres, no Largo de Roma presidida pelo arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger.

“A celebração será pontuada pela lembrança de acontecimentos marcantes na trajetória de amor e serviço da freira baiana em favor dos pobres e doentes e abrirá oficialmente a agenda de homenagens que serão prestadas ao longo de 2017”, explicou o capelão da OSID, frei Mário Erky. A programação anual incluirá exposições, campanhas sociais, shows musicais, entre outros eventos.

Segundo o frei, o desejo de irmã Duce está sendo realizado com a ampliação do atendimento aos mais carentes. “Apesar desses anos de partida, uma certeza nos anima: sua presença na ausência, pois sua obra continua viva”, afirma Mário Erky.

Entre os principais episódios que marcam os 25 anos de falecimento de Irmã Dulce, destaque para a beatificação da religiosa, ocorrida no dia 22 de maio de 2011, em Salvador, ocasião em que passou a ser reconhecida também com o título de “Bem-Aventurada Dulce dos Pobres”, tendo o dia 13 de agosto como data oficial de celebração de sua festa litúrgica.
Atualmente, a freira baiana está em processo de canonização. Para ser canonizada, ou seja, declarada Santa, é necessária a comprovação de mais um milagre atribuído à beata.
Marcela Sampaio Braga Paixão atribui uma conquista a freira baiana. “Em 2011 para 2012 fiz um concurso e no dia da prova estava muito doente e teve uma missa para ela e em meio ao nervoso pedi a ela que me ajudasse a fazer a prova e hoje sou concursada porque ela com intermédio de Deus me ajudou. Hoje sou professora da rede pública de Itapipoca e grata a ela”, contou.

Para Sandra Moreira, são exemplos como o de Irmã Dulce que mostram que é possível viver o evangelho de Jesus em ações e pensamentos. “Que nós possamos nos esforçar para ser um pouco do que foi o Anjo Bom da Bahia. Que a Paz de Cristo possa sempre envolvê-la”, disse.

Irmã Dulce faleceu no dia 13 de março de 1992, aos 77 anos, no Convento Santo Antônio, em Salvador. Entre os episódios mais marcantes de sua trajetória, está a ocupação, em 1949, de um galinheiro ao lado do convento, após autorização da sua superiora, com os primeiros 70 doentes.

A iniciativa deu início à criação das Obras Sociais Irmã Dulce, instituição que abriga hoje um dos maiores complexos de saúde com atendimento 100% gratuito do Brasil, com 4,5 milhões de atendimentos ambulatoriais por ano a usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), entre idosos, pessoas com deficiência e com deformidades craniofaciais, pacientes sociais, crianças e adolescentes em situação de risco social, dependentes de substâncias psicoativas e pessoas em situação de rua. Para se ter uma idéia da dimensão do trabalhado social realizado pela OSID, nos últimos 25 anos a entidade contabiliza nada menos que mais de 60 milhões de atendimentos ambulatoriais e mais de 280 mil cirurgias realizadas.
 

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