
Subiu para 16 o número de casos suspeitos de febre
amarela na Bahia em 2017, segundo boletim divulgado nesta quinta-feira
(2) pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). Os
casos foram registrados, até o dia 1º de março, em oito municípios:
Feira de Santana (1 caso), Itiúba (1) Coribe (4), Teixeira de Freitas
(3), Itamaraju (2), Mucuri (1), Nova Viçosa (1) e Ilhéus (1).
Outros
dois casos suspeitos, segundo a Sesab, são de dois moradores do estado
de Alagoas que podem ter contraído a doença durante passagem pela da
Chapada Diamantina. Segundo o órgão, os moradores visitaram várias
cidades da região e não é possível dizer em qual delas teriam
supostamente contraído a doença. Os casos ainda não foram confirmados e
estão sob investigação.
Do número total
de casos suspeitos, sete foram descartados laboratorialmente (4 em
Coribe, 1 em Mucuri e 2 de Teixeira de Freitas). O restante permanece em
investigação. Em janeiro, a Sesab
recomendou vacinação contra febre amarela em 45 cidades baianas, após o
surto febre amarela em Minas Gerais, estado que faz divisa com a o
estado. A Sesab destaca que a
recomendação não é uma campanha de imunização, por isso não foram
infomadas data de início ou limite para que as pessoas possam se
vacinar.
De acordo com o órgão, as doses já estão disponíveis nos municípios e a vacinação faz parte do calendário da secretaria. Em
Salvador, ainda não há casos notificados e para ter acesso à vacina
contra a febre amarela na capital é necessário apresentar um comprovante
de viagem para uma das regiões identificadas como áreas de risco da
doença.
De
acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a
decisão tem como objetivo diminuir a procura de pessoas que não
correspondem ao público alvo do calendário de vacinação, que é formado
por crianças e viajantes em risco.
Além
do comprovante da viagem, quem procurar os postos de Salvador para se
vacinar precisa apresentar o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS),
caderneta de vacinação e identidade com foto. Crianças não precisam
comprovar viagem, pois fazem parte do público alvo do calendário, e não
terão restrição.
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