
Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Ipsos, pelo
colunista Luiz Nassif, aponta que 80% dos brasileiros consideram o
Governo Temer como ruim e péssimo. Este é o maior índice de rejeição
desde que assumiu em maio do ano passado. Houve aumento de 5% em consideração à última pesquisa em maio deste ano.
O
percentual não tem a ver com os últimos envolvimentos do presidente com
os empresários da JBS, já que ela foi realizada antes do caso. Além
disso, o levantamento também mostra que 93% das pessoas entrevistadas
acham que o país está no caminho errado, uma elevação de 1% na
comparação com a pesquisa anterior. A pesquisa avaliou a popularidade de políticos.
Temer
só perde para Eduardo Cunha em termos de rejeição. O ex-presidente da
Câmara tem 88% de reprovação e o presidente da República, 86%. Logo
depois, aparecem os senadores Renan Calheiros (PMDB), com 80%, e Aécio
Neves (PSDB) e Fernando Collor (PTC), empatados com 77%. Dos ex-presidentes, quem tem maior rejeição é Dilma Rousseff (73%), seguida por Fernando Henrique Cardoso(70%) e Lula com 63%.
Já
entre os tucanos, Aécio Neves tem a maior taxa de rejeição (77%), com
aumento de 1% em relação à pesquisa anterior. Depois, aparecem José
Serra, com 70%, e Geraldo Alckmin, que agora tem 64%. O prefeito
paulistano João Doria aparece com 39% de rejeição e 16% de aprovação.
Entre
outros possíveis presidenciáveis para 2018, Marina Silva conseguiu
reduzir sua rejeição em seis pontos e agora tem 52% de desaprovação.
Jair Bolsonaro tem 50% de reprovação e 14% de aprovação, enquanto Ciro
Gomes aparece com 48% de rejeição e 13% de aprovação.
As
personalidades mais bem avaliadas na pesquisa são dois nomes do Poder
Judiciário: o juiz federal Sérgio Moro e o ex-ministro Joaquim Barbosa,
com 69% e 43% de aceitação, respectivamente. Ainda no Supremo, Cármen
Lúcia tem 30% de aprovação, enquanto Gilmar Mendes tem 44% de
desaprovação e 3% de aceitação.
Ainda
entraram na lista de possíveis presidenciáveis, o procuradora-geral da
República Rodrigo Janot tem 36% de rejeição e 20% de aprovação, e Deltan
Dallagnol, da força-tarefa da Operação Lava Jato, tem 25% e 12%,
respectivamente. Foram entrevistadas 1.200 pessoas em 72 municípios brasileiros, entre os dias 1 e 13 de maio.
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