Pesquisadores da Universidade Federal de Minas
Gerais (UFMG) desenvolveram uma vacina que combate o vício em cocaína e
crack, e dizem que já conseguiram comprovar, em animais, a eficácia do
produto. Por falta de verba, no entanto, a equipe envolvida afirma que
não consegue avançar os testes em humanos. Ela precisa de R$ 300 mil
para continuar com os estudos.
Um dos responsáveis pela pesquisa, o professor Frederico Garcia, que é coordenador do Centro Regional de Referência em Drogas da UFMG, explicou ao GLOBO que a substância consiste numa molécula que estimula a produção de anticorpos contra a droga e impede que ela produza o efeito do prazer no cérebro. Segundo Garcia, os testes da vacina em animais terminaram há quase seis meses e foram "promissores".
"Estamos trabalhando na biossegurança, que é avaliar se a molécula não trará nenhum dano ao passar para seres humanos. Já entramos com pedido de patente e, neste exato momento, pleiteamos financiamento para a chamada fase um, com pacientes, mas infelizmente não há recursos", lamenta Garcia. Nesta fase um será testada a segurança do produto em cerca de 60 pacientes, por aproximadamente seis meses.
Caso não seja identificado nenhum efeito colateral sério, a próxima etapa incluirá mais 300 pessoas, e terá duração de cerca de um ano. A expectativa é conseguir financiamento até o primeiro trimestre do ano que vem. "Precisamos de cerca de R$ 300 mil para dar continuidade à pesquisa", contabiliza Garcia, que participa da pesquisa há três anos.
Levantamento feito pelo escritório de Drogas e Crimes da Organização das Nações Unidas (UNODC, na sigla em inglês) em 2015 aponta que o consumo de cocaína no Brasil é quatro vezes superior à média mundial, que é de 0,4%. O documento contabilizou um total de 17 milhões a 20 milhões de usuários da droga em todo o mundo.
Com relação ao crack, que é uma mistura de cocaína com o bicarbonato de sódio ou amônia, pesquisa da Fiocruz feita em 2013 revelou que cerca de 370 mil brasileiros de todas as idades usaram regularmente a droga, além de similares (pasta base, merla e óxi) nas principais capitais do país. Esse número corresponde a 0,8% da população das capitais do país e a 35% dos consumidores de drogas ilícitas nessas cidades.
Um dos responsáveis pela pesquisa, o professor Frederico Garcia, que é coordenador do Centro Regional de Referência em Drogas da UFMG, explicou ao GLOBO que a substância consiste numa molécula que estimula a produção de anticorpos contra a droga e impede que ela produza o efeito do prazer no cérebro. Segundo Garcia, os testes da vacina em animais terminaram há quase seis meses e foram "promissores".
"Estamos trabalhando na biossegurança, que é avaliar se a molécula não trará nenhum dano ao passar para seres humanos. Já entramos com pedido de patente e, neste exato momento, pleiteamos financiamento para a chamada fase um, com pacientes, mas infelizmente não há recursos", lamenta Garcia. Nesta fase um será testada a segurança do produto em cerca de 60 pacientes, por aproximadamente seis meses.
Caso não seja identificado nenhum efeito colateral sério, a próxima etapa incluirá mais 300 pessoas, e terá duração de cerca de um ano. A expectativa é conseguir financiamento até o primeiro trimestre do ano que vem. "Precisamos de cerca de R$ 300 mil para dar continuidade à pesquisa", contabiliza Garcia, que participa da pesquisa há três anos.
Levantamento feito pelo escritório de Drogas e Crimes da Organização das Nações Unidas (UNODC, na sigla em inglês) em 2015 aponta que o consumo de cocaína no Brasil é quatro vezes superior à média mundial, que é de 0,4%. O documento contabilizou um total de 17 milhões a 20 milhões de usuários da droga em todo o mundo.
Com relação ao crack, que é uma mistura de cocaína com o bicarbonato de sódio ou amônia, pesquisa da Fiocruz feita em 2013 revelou que cerca de 370 mil brasileiros de todas as idades usaram regularmente a droga, além de similares (pasta base, merla e óxi) nas principais capitais do país. Esse número corresponde a 0,8% da população das capitais do país e a 35% dos consumidores de drogas ilícitas nessas cidades.
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