"Ameaçou ela. Ameaçou a mãe dela. Inclusive, houve
uma época que ele rasgou a roupa dela na rua, correu atrás dela com uma
faca. E dessa vez não tivemos como fazer nada", é o que relata
Claudionor Moreira, pai da pedagoga Helem Moreira, de 28 anos, sobre as
intimidações que a jovem sofria do marido.
O marido é suspeito de ter a matado com golpes de faca na madrugada da última sexta-feira (9). O relacionamento de Helem e do taxista Angelo da Silva, de 25 anos, durava 14 anos. A revelação de Claudionor sobre as ameças que a filha recebia do marido ocorreu na quarta (14), durante um protesto contra o crime, realizado na Universidade Estadual da Bahia, instituição onde Helen se formou.
Amigos e familiares que participaram da mobilização levaram cartazes e pediram justiça pela morte da pedagoga. Na ocasião, um colega de Helem contou que, junto com ela, antes do crime, havia feito um projeto sobre feminicídio e a luta pelo empoderamento das mulheres negras.O projeto era referente a um trabalho social que Helem desenvolvia em Vera Cruz.
“Poucas horas antes dela ser assassinada, na quinta-feira [8 de junho] a tarde, a gente ficou a tarde toda escrevendo um projeto, e o tema que a gente definiu para este mês foi feminicídio de melhor negra na Ilha de Itaparica. Não sabendo que algumas horas ela faria parte da estatística que tanto combatia” relatou o estudante Moisés Daumerie. A defesa da família de Helem está juntando provas para comprovar as ameaças que ela recebia do marido. “Ele [Angelo] falava que se ela não ficasse com ele, ele iria prejudicar ela e que talvez fizesse até algo mais grave, como tirar a vida dela”, relatou o advogado Pablo Vieira.
Angelo está preso na delegacia de Vera Cruz. Ele se apresentou à polícia na manhã de segunda-feira (12), cerca de três dias após o crime e confessou ter matado a jovem a golpes de faca por ciúmes. Segundo contou em depoimento, ele teria visto fotos e um vídeo em que Helem aparecia fazendo sexo com outro homem.
De acordo com o delegado Giovani Paranhos, titular de Vera Cruz, Angelo teria suspeitado que Helem tivesse envolvimento com outra pessoa e, por isso, disse que esperou ela dormir para vasculhar o conteúdo do celular da vítima. Foi então que ele disse ter encontrado o material. A polícia informou que investiga a versão dada pelo suspeito.
Após ver as fotos e o vídeo, o taxista disse que foi até a cozinha, pegou uma faca do tipo peixeira e retornou ao quarto. Ele então acordou a mulher e deu início a uma discussão e, em seguida, deu dois tapas no rosto dela. Angelo disse que a mulher foi para cima dele para tentar desarmá-lo e ele, então, desferiu os golpes de faca. Ele disse ao delegado que, depois de matar a mulher, fugiu para Salvador, onde permaneceu escondido em local não revelado, até decidir se entregar. (G1)
O marido é suspeito de ter a matado com golpes de faca na madrugada da última sexta-feira (9). O relacionamento de Helem e do taxista Angelo da Silva, de 25 anos, durava 14 anos. A revelação de Claudionor sobre as ameças que a filha recebia do marido ocorreu na quarta (14), durante um protesto contra o crime, realizado na Universidade Estadual da Bahia, instituição onde Helen se formou.
Amigos e familiares que participaram da mobilização levaram cartazes e pediram justiça pela morte da pedagoga. Na ocasião, um colega de Helem contou que, junto com ela, antes do crime, havia feito um projeto sobre feminicídio e a luta pelo empoderamento das mulheres negras.O projeto era referente a um trabalho social que Helem desenvolvia em Vera Cruz.
“Poucas horas antes dela ser assassinada, na quinta-feira [8 de junho] a tarde, a gente ficou a tarde toda escrevendo um projeto, e o tema que a gente definiu para este mês foi feminicídio de melhor negra na Ilha de Itaparica. Não sabendo que algumas horas ela faria parte da estatística que tanto combatia” relatou o estudante Moisés Daumerie. A defesa da família de Helem está juntando provas para comprovar as ameaças que ela recebia do marido. “Ele [Angelo] falava que se ela não ficasse com ele, ele iria prejudicar ela e que talvez fizesse até algo mais grave, como tirar a vida dela”, relatou o advogado Pablo Vieira.
Angelo está preso na delegacia de Vera Cruz. Ele se apresentou à polícia na manhã de segunda-feira (12), cerca de três dias após o crime e confessou ter matado a jovem a golpes de faca por ciúmes. Segundo contou em depoimento, ele teria visto fotos e um vídeo em que Helem aparecia fazendo sexo com outro homem.
De acordo com o delegado Giovani Paranhos, titular de Vera Cruz, Angelo teria suspeitado que Helem tivesse envolvimento com outra pessoa e, por isso, disse que esperou ela dormir para vasculhar o conteúdo do celular da vítima. Foi então que ele disse ter encontrado o material. A polícia informou que investiga a versão dada pelo suspeito.
Após ver as fotos e o vídeo, o taxista disse que foi até a cozinha, pegou uma faca do tipo peixeira e retornou ao quarto. Ele então acordou a mulher e deu início a uma discussão e, em seguida, deu dois tapas no rosto dela. Angelo disse que a mulher foi para cima dele para tentar desarmá-lo e ele, então, desferiu os golpes de faca. Ele disse ao delegado que, depois de matar a mulher, fugiu para Salvador, onde permaneceu escondido em local não revelado, até decidir se entregar. (G1)
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