Hoje, 15 de outubro, o país celebra o dia dos
professores. No entanto, no cenário atual, não há muito que comemorar.
Segundo a Agência Brasil, a falta de reconhecimento e de condições de
trabalho tem atraído cada vez menos alunos para esta profissão, que já
esteve entre as mais valorizadas no país. De acordo com informações
levantadas pelo movimento Todos Pela Educação, com base em dados do
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(Inep), a cada 100 jovens que ingressam nos cursos de pedagogia e
licenciatura no país, apenas 51 concluem o curso. Entre os que chegam ao
final do curso, só 27 manifestam interesse em seguir carreira no
magistério.
Desvalorização e dificuldades
Na opinião da presidente executiva do Todos Pela Educação, Priscila Cruz, a desvalorização da profissão é o principal fator para esse cenário. “Temos um apagão de professores, principalmente pela desvalorização. A gente já atrai pouco e, dos que vão para a formação inicial, poucos permanecem na carreira. E não se consegue ter uma área de atuação que consiga atrair os melhores alunos do ensino médio”, diz ela.
Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo, a falta de políticas que valorizem os profissionais da educação desmotiva os profissionais. Segundo Heleno, existe atualmente um processo de disputa muito grande com outras profissões, que oferecem melhor remuneração.
O presidente destaca ainda que, apesar de alguns avanços, como a lei do piso nacional do magistério, os profissionais ainda enfrentam dificuldades, como o descumprimento, em alguns estados e municípios, da legislação que define o mínimo a ser pago aos profissionais em início de carreira, além do achatamento da carreira de professor. De acordo com a CNTE, em 2004 o salário dos professores no país representava cerca de 60% da média salarial de outras profissões – atualmente é 52% da média.
Desvalorização e dificuldades
Na opinião da presidente executiva do Todos Pela Educação, Priscila Cruz, a desvalorização da profissão é o principal fator para esse cenário. “Temos um apagão de professores, principalmente pela desvalorização. A gente já atrai pouco e, dos que vão para a formação inicial, poucos permanecem na carreira. E não se consegue ter uma área de atuação que consiga atrair os melhores alunos do ensino médio”, diz ela.
Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo, a falta de políticas que valorizem os profissionais da educação desmotiva os profissionais. Segundo Heleno, existe atualmente um processo de disputa muito grande com outras profissões, que oferecem melhor remuneração.
O presidente destaca ainda que, apesar de alguns avanços, como a lei do piso nacional do magistério, os profissionais ainda enfrentam dificuldades, como o descumprimento, em alguns estados e municípios, da legislação que define o mínimo a ser pago aos profissionais em início de carreira, além do achatamento da carreira de professor. De acordo com a CNTE, em 2004 o salário dos professores no país representava cerca de 60% da média salarial de outras profissões – atualmente é 52% da média.
0 Comentários