Poções: Dezenas de alunas vão parar em UPA após 'pó de mico' ser jogado em banheiro

Mais de 30 alunas da Escola Municipal Luis Heraldo Curvelo, localizada no município de Poções, região sudoeste da Bahia, tiveram de ser levadas para uma unidade de saúde com coceira, após uma substância conhecida como "pó de mico" ser jogada num banheiro feminino da institução, nesta última terça-feira (3).

Foi o segundo caso registrado na escola em cinco dias, segundo informações divulgadas pela Secretaria de Educação do município. Na última sexta (29), também no período matutino, 15 alunas precisaram ser encaminhadas para atendimento médico com o mesmo problema segundo informações do G1.

A secretaria não soube informar se alguma aluna que se sentiu mal na sexta voltou a ter contato com a substância na segunda. Por conta do problema, as aulas foram suspensas na terça pela manhã, mas aconteceram normalme no período da tarde, conforme a secretária de Educação Cintía Mascarenhas. A Escola Municipal Luiz Heraldo Curvelo é uma instituição de ensino fundamental 2 e tem mais de mil alunos, de idades entre 13 e 14 anos.

Os pais das alunas que passaram mal na sexta-feira, segundo a secretaria de educação, estavam reunidos com a direção da escola nesta terça, quando novamente o problema se repetiu.

"Segundo laudo médico, foi pré-diagnosticado que eles tiveram contato com essa substância. Imediatamente as providências foram tomadas. Trata-se de um ato infracional cometido por algum aluno. Começamos a apurar o caso e uns jogam a culpa em outros. São menores de idade e as providências serão tomadas de acordo com o que determina o ECA [Estatuto da Criança e do Adolescente]", destacou a secretária de Educação.

Ainda não há informações se as pessoas que jogaram o pó na escola na sexta são as mesmas que espalharam a substância nesta terça. Cintía disse que a vigilância sanitária municipal foi acionada após as alunas apresentarem os sintomas. Afirmou que todas as vítimas foram encaminhadas para a Unidade de Pronto Atendimeto (UPA) da cidade e que passam bem.

"Eles foram medicados com antialérgico e já foram para casa. Após o ocorrido, houve presença do Conselho Tutelar e também o caso foi registrado pela secretaria na polícia. Os pais também foram acionados", destacou.

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