Alunos do Colégio Estadual São Felipe criam sensor para evitar acidentes em piscinas


Foto: Jéssica Santos
Aconteceu nesta sexta-feira (17/08), no Colégio Estadual São Felipe, na cidade de São Felipe, no Recôncavo baiano, a I Feira de Ciências, que teve como tema: Construindo um presente pensando no futuro.
Em entrevista ao Tribuna do Recôncavo, o professor de matemática e um dos idealizadores do evento, Edmilson Júnior, contou que o projeto foi baseado na feira de ciências que é realizada pelo Governo do Estado. “Nosso projeto foi idealizado através do FECIBA que é um dos projetos estruturantes, daí a gente idealizou fazer a nossa feira, pensando em futuramente apresentar nosso projeto no FECIBA (Feira de Empreendedorismo, Ciência e Inovação da Bahia), que acontece todos os anos na Fonte Nova em Salvador. Os projetos serão avaliados  por uma comissão interna do nosso colégio, e o melhor projeto estará representando nossa escola no FECIBA ano que vem”, disse Júnior.
Ainda de acordo com Edimilson, a finalidade do projeto foi incentivar e estimular a criatividade dos alunos”. Esse projeto serviu como uma ideia para que os alunos pensassem em algum problema ou inquietações que existissem na casa deles, na escola, ou na sociedade e a partir desse problema pensar numa solução. Interessante que ele é um projeto piloto, nunca tínhamos feito antes, e a ideia é que esses alunos se tornem sujeitos críticos e que pensem com autonomia”, destacou.
Entre os projetos desenvolvidos, está o do tema “Enquanto há vida, há esperança”, idealizado pelos alunos do 2º ano C e do 2º ano D matutino, os quais criaram um sensor que detecta a aproximação de pessoas próximas a piscinas desativadas, ou quando acidentalmente caem em piscinas.
Imagem do sensor | Foto: Jéssica Santos
Segundo a aluna Milena Mascarenhas, o objetivo do sensor é evitar afogamentos. “Pesquisas comprovam que no Brasil [muitas] crianças entre 1 a 9 anos de idade morrem vítimas de afogamentos, pensando nisso a gente criou um sensor para piscinas em desuso, para quando a criança chegar perto ou uma pessoa cair dentro, esse sensor seja ativado automaticamente. Dessa forma fica mais fácil salvar e evitar afogamento de crianças e adultos em piscinas” concluiu a jovem.
Texto: Jéssica Santos | Fonte: Tribuna do Recôncavo

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