Jair Bolsonaro desiste de participar do debate da Globo após recomendação médica

Jair Bolsonaro desistiu, nesta quarta-feira (3), de participar do debate com os presidenciáveis nesta quinta-feira (4), na TV Globo. O candidato do PSL recebeu em casa, os médicos que o operaram no Hospital Albert Einstein. O cirurgião Antônio Luiz Bonsucesso Macedo e o clínico cardiologista Leandro Echenique contraindicaram a ida ao encontro.

Os especialistas falaram que o deputado mostrou vontade de participar, mas que ele não costuma desrespeitar ordens médicas. "Nós contraindicamos participação em debates ou em qualquer atividade que pudesse cansá-lo ou obrigá-lo a falar por mais de dez minutos", disse o cirurgião segundo informações do G1.

Jair Bolsonaro se recupera da facada que levou no último dia 6 de setembro na cidade de Juiz de Fora em Minas Gerais, durante corpo a corpo com eleitores. Desde então, o candidato do PSL se submeteu a duas cirurgias: uma na cidade mineira, logo após o ataque, e outra para corrigir obstrução intestinal, já no hospital em São Paulo. Antônio Macedo explicou que Jair não tem condições de ficar 15 minutos em atividade que exija esforço físico.

"Isso pode prejudicar a evolução dele. Então, nós contraindicamos que ele participe de qualquer atividade que exija mais de dez minutos de conversa", frisou Macedo. Os médicos estimam que na semana que vem o candidato estará recuperado plenamente para retomar as atividades de campanha. "Podemos observar que a recuperação dele está indo muito bem", destacou o cirurgião.

"Ele é um paciente que acatou todas as decisões médicas até o momento, com uma brilhante recuperação", reforçou o cardiologista Leandro Echenique. Os médicos explicaram que Bolsonaro termina nesta quarta-feira a terapia com antibióticos. "Não tem infecção, e ele está sem curativo", disse Macedo.

Pesquisas do Ibope e do Datafolha divulgadas esta semana mostram crescimento das intenções de voto de Bolsonaro para o primeiro turno, no próximo domingo (7). As duas sondagens captaram aumento de quatro pontos percentuais em comparação aos dados colhidos semana passada. Fernando Haddad e Ciro Gomes oscilaram dentro da margem de erro. G1

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