Vítima
de estupro, uma menina de dez anos, com deficiência mental e episódios
de epilepsia, foi internada em uma maternidade no Acre, na última
semana, para realizar um aborto. A suspeita é a de que ela tenha sido
estuprada por mais de uma pessoa e, por isso, teria o direito ao
procedimento. Porém, como a gestação chegou ao quinto mês, ela não pode
fazê-lo.
A criança vive com o pai e uma irmã na cidade de Tarauacá, a 400
quilômetros da capital Rio Branco. A polícia do referido município
procura o autor ou os autores do crime e chegou a prender um vizinho da
vítima, preventivamente, na última sexta-feira (20/12), mas ele nega as
acusações.
Ao site Uol, o delegado Ricardo Casas explicou que, desde a prisão do
suspeito, a polícia identificou outras pessoas que poderiam ter
cometido o estupro, mas não pôde dar mais detalhes porque o inquérito
corre em segredo de justiça, uma vez que envolve menor de idade.
“Ela tem o desenvolvimento mental reduzido e não consegue se
expressar. Por causa disso, ainda não conseguimos fazer um retrato
falado em que ela aponte o autor ou os autores. Mas ninguém está
descartado”, explicou Casas.
O conselheiro tutelar de Tarauacá, Antônio de Souza Castro, disse que
o estado de saúde da menina é estável, e informou que ela é acompanhada
por uma psicóloga e recebe cuidados do pai, já que a mãe mora na zona
rural. Ele foi informado do caso pelo hospital do município, no início
de dezembro.
O QUE DIZ A LEI
O aborto é garantido por lei em caso de estupro, risco de morte para a
mãe ou se o feto for anencéfalo, mas a Organização Mundial da Saúde
(OMS) indica que a interrupção da gestação seja feita até a 20ª ou 22ª
semana, e com o feto pesando menos que 500g. Após esse período, o órgão
recomenda o acompanhamento pré-natal especializado – o que provavelmente
aconteceu com a garota. Uma interrupção a essa altura pode ser feita,
mas representa mais riscos.
Segundo o delegado que apura os fatos, as autoridades chegaram até a
menina após a vereadora Janaína Furtado (Rede) denunciar o caso em seu
Facebook. No texto, escrito em 19 de dezembro, ela informa sobre o
aborto:
“A menina já teria ido a Cruzeiro do Sul para retirada da criança,
porém, isso não aconteceu porque o bebê já está com 5 meses. De acordo
com informações de conselheiros tutelares, a justiça vai aguardar o
nascimento do bebê para realizar o exame de DNA e identificar quem é o
pai do bebê, entre os suspeitos apontados por ela”, escreveu Janaina.
(Aratu)
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