Caso de professora que 'chorava pedras' deve virar pesquisa inédita


O estudo do caso da professora de Lins (SP) Laura Ponci, que durante 19 anos expeliu uma espécie de membrana rígida e branca dos olhos, deve se tornar uma pesquisa inédita desenvolvida pelo médico oftalmologista Raul de Paula e pelo professor Miguel Burnier, patologista que vive no Canadá. Miguel Burnier é professor titular e Chefe do Departamento de Oftalmologia e Patologia da "McGill University Health Center & Henry C. Witelson Ocular Pathology Laboratory" , no Canadá, e Professor de Oftalmologia da Unifesp de São Paulo. "Em uma de suas vindas para o Brasil, eu apresentei o caso, que é único no mundo. Ele ficou impressionado com o que viu", afirma Raul. Os pesquisadores fizeram testes químicos com as membranas expelidas pela paciente e descobriram que o material de dissolve na água. Agora eles estão fazendo pesquisas com as membranas congeladas e também com lágrimas. Os resultados devem ser publicados em um estudo, para servir de referência em casos semelhantes. Há pouco mais de um ano, o G1 mostrou a história da professora, que sofria com as dores e a vermelhidão nos olhos, e profissionais da área de oftalmologia de Bauru se interessaram em estudar o caso.

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