
Ele precisava fazer o exame no local, mas teve que se deslocar outro hospital para se submeter ao teste, realizado mais de duas horas depois do acidente. Na liminar, a juíza Maria do Socorro Nascimento de Lima, da 4ª Vara do Trabalho de João Pessoa, considerou a conduta do hospital como "violadora de diversos preceitos legais e constitucionais vigentes" e estabeleceu que a partir da última sexta-feira (22) a empresa deve começar a oferecer o exame de HIV aos funcionários acidentados, sob pena de multa diária de R$ 5 mil. "A decisão judicial responde a uma demanda preocupante e urgente dos profissionais de saúde, revelando o caso que o Estado da Paraíba não foi atento ao cumprimento da lei em questão tão sensível que é a saúde dos seus servidores no ambiente de trabalho", disse o procurador do Trabalho Paulo Germano, autor da ação. No processo, o MPT pede ainda a condenação da Cruz Vermelha do Rio Grande do Sul e do Governo da Paraíba, entidades administradoras do Hospital do Trauma, em R$ 500 mil por danos morais coletivos. A ação foi ajuizada após a Cruz Vermelha se recusar a assinar termo de ajuste de conduta (TAC), alegando que não compete à Justiça do Trabalho resolver situações que envolvam a organização.
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