O anúncio do reajuste do piso salarial dos 
professores de escolas públicas, anunciado nesta quinta-feira (14) pelo 
Ministério da Educação (MEC), não é unanimidade entre o sindicato da 
categoria e as prefeituras baianas, que precisarão desembolsar mais para
 pagar o novo vencimento dos profissionais de ensino.
  
  De
 acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do 
Estado da Bahia (APLB-Sindicato), Rui Oliveira, o novo aumento seria 
comemorado se grande parte dos municípios baianos pagassem o piso 
destinado aos professores. No entanto, quase a totalidade das 
prefeituras não remunera os profissionais com este valor, segundo 
Oliveira.
  
  “92% dos municípios da Bahia pagam abaixo do
 piso”, afirmou em entrevista nesta quinta ao Bahia Notícias. De acordo 
com o presidente do sindicato da categoria, um encontro com lideranças 
regionais da entidade nos próximos dias 29, 30 e 31 de janeiro 
discutirá, em Salvador, medidas para obrigarem os prefeitos a pagar o 
piso, considerado constitucional desde 2013 pelo Supremo Tribunal 
Federal (STF).
  
  Questionado se a crise econômica vivida
 pelas prefeituras não dificultaria a remuneração, Rui respondeu que 
“antes da crise, eles não pagavam”. “Nós não estamos desconhecendo a 
crise atual, mas isso não é de agora. Eles preferem contratos, não pagar
 servidores concursados, para pagar menos. A gente quer fazer luta, 
manifestação, pressão. Vamos esperar o tempo das eleições para fazer uma
 pauta de luta pela educação”, criticou.
  
  Já para a 
presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Maria Quitéria, o 
problema não está no novo piso salarial, mas na incidência dele em 
vantagens atreladas aos vencimentos dos profissionais, previstas em 
planos de cargos e salários. “Você tem professores que não ganham esse 
valor do piso. Os professores quarenta horas ganham R$ 4 mil, R$ 5 mil, 
por exemplo. O valor do piso é justo. O problema mais grave é o plano de
 cargos e salários, é o que incide sobre ele”, explicou.
  
  Ela
 destacou que o valor-aluno pago pelo governo federal às prefeituras 
“não é suficiente” e relatou que há municípios em que 100% da verba 
destinada pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e
 de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) é gasta apenas 
com salários dos professores. “Por isso que o piso se tornou algo tão 
discutido, é um dos maiores salários dos municípios, são vantagens e 
benefícios que se colocam acima do piso. Se a gente tivesse repasse para
 pagar, não tem problema. A gente não vai ter condições de arcar, muitos
 municípios terão dificuldades”, afirmou.
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