‘Pâncreas artificial': equipamento que monitora e injeta glicemia deve ficar pronto em 2 anos

De acordo com o artigo publicado pela revista científica Diabetology, um dispositivo que funcionará como uma espécie de "pâncreas artificial" deverá estar disponível no mercado em até dois anos. Ele ficará preso à roupa do usuário e monitorará automaticamente os níveis de glicose no sangue, além de injetar insulina, por meio de emplastros na pele, ajustando, desse modo, os níveis de substância nos organismos dos portadores de diabete tipo 1.

"Em testes realizados até o momento, os pacientes fizeram avaliação positiva sobre como o uso do 'pâncreas artificial' permite um descanso do controle do diabetes, já que o sistema gerencia os níveis de açúcares no sangue de forma efetiva, sem a necessidade de monitoramento constante", alegaram os autores do estudo Roman Hovorka e Hood Thabit, da Universidade de Cambrigde, na Grã-Bretanha.

Ainda segundo eles, a velocidade de ação da insulina, confiabilidade, conveniência, precisão e segurança cibernética do aparelho ainda precisam de ajustes. O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, causada pelo próprio organismo, que destrói as células que produzem insulina.

A vasta maioria da população possui diabetes tipo 2, causada pela dificuldade do organismo de absorver a insulina produzida. Ela é mais frequente em pessoas acima do peso e após os 30 anos, embora seu diagnóstico tenha aumentado entre jovens. Predisposição genética, hábitos alimentares, sobrepeso e stress podem ser gatilhos para os dois tipos de diabetes.

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