O ministro da Educação, Mendonça Filho, estima que
o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) deste ano terá 1 milhão de
inscritos a menos do que a edição anterior. Segundo ele, isso deverá
ocorrer principalmente porque a prova não servirá mais como meio para se
obter uma certificação de conclusão do Ensino Médio.
Com
isso, a expectativa do ministério, segundo Mendonça, é que 7 milhões de
estudantes se inscrevam no exame para tentar ingressar em faculdades
públicas ou particulares. — Estamos
reforçando a DTI [Diretoria de Tecnologia da Informação] do Ministério
da Educação, a área de informática, para que possa acolher o número
enorme de inscrições previstas para o Enem 2017. Estamos calculando algo
em torno de 7 milhões de inscritos.
As
inscrições para o Enem foram abertas às 8h desta segunda-feira (8). Até
as 11h, 29.783 pessoas tinham concluído suas inscrições no exame, de
acordo com balanço do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira). O ministro
defendeu o modelo que será adotado a partir deste ano, com a aplicação
das provas em dois domingos seguidos. Nas edições anteriores, as provas
eram feitas sábado e domingo de um mesmo fim de semana.
—
O Enem de 2017 será muito mais equilibrado do ponto de vista de
intensidade do stress do estudante. A gente vai aplicar essas provas em
dois domingos com mais espaço para descanso entre uma prova e outra. Neste ano, as provas serão aplicadas em dois domingos consecutivos, nos dias 5 e 12 de novembro.
A
certificação do ensino médio em um exame separado vai dar, de acordo
com Mendonça, mais oportunidades aos que buscam a comprovação de
conclusão dos estudos. — Aqueles que,
porventura, precisam de certificação do ensino médio terão oportunidade
em uma prova específica calibrada e desenhada com a finalidade de
atender a este público. Do total de 1 milhão de inscritos que buscavam a
certificação do ensino médio [com o Enem], apenas algo como 10%
obtinham essa certificação.
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