Rachaduras nos muros, descargas quebradas e bueiros
entupidos. Esses são alguns dos problemas encontrados por alunos da
Escola Estadual Georgina Ramos Silva, em Salvador. A situação é relatada
pelos estudantes desde o começo do ano letivo, e nesta quarta-feira
(4), não foi diferente. A escola fica no bairro da Boca do Rio e tem
630 alunos matriculados. Na entrada, um cartaz colocado no portão serve
como pedido dos estudantes: "Precisamos de reformas". Ao lado do portão
principal, um carro abandonado e lixo acumulado. De acordo com a
Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb), uma operação completa
com varrição, coleta de entulho e lixo foi feita no local. A Limpurb, no
entanto, não informou quando o serviço foi realizado. Dentro da escola,
boa parte das estruturas estão enferrujadas e frouxas. Um dos muros de
dentro está com rachaduras e inclina para o lado do pátio, onde os
estudantes passam o intervalo. A aluna Thâmara Soares aponta o perigo:
"Corre o risco muito grande dele cair em cima da gente", disse. No
pátio, os bueiros abertos são os principais problemas, como explica
Gabriel Docilho: "Quando é tempo chuvoso, eles [direção da escola] nem
gostam de deixar a gente aqui na escola. Porque sobe rato, fezes, entope
tudo, alaga tudo", descreveu o estudante. Conforme o vice-diretor da
escola, Edward Gomens, a Secretaria Estadual da Educação (SEC) já foi
informada sobre os problemas da unidade. "Nós mandamos e-mails, tiramos
fotos, enviamos ofícios. Fizemos tudo que nós podemos fazer. Agora
estamos aguardando a execução das obras". Segundo a SEC, um
levantamento das necessidades da escola já foi feito e técnicos da
secretaria foram encaminhados para o local no começo da tarde desta
quarta, para começar obras de manutenção.
Infestação: Parte do telhado da escola está quebrado há mais de dois meses, por conta dos ventos fortes do inverno. Nos lugares onde não há mais telha, a água da chuva acaba por cair na laje, o que provoca infiltrações e curto-circuito nas lâmpadas das salas de aula. Com o acúmulo dessa água, por conta do telhado quebrado, o risco de proliferação do mosquisto Aedes aegypti aumenta. Em um dos cartazes no mural da escola, os alunos escreveram "Sem telhado, com dengue". Nos banheiros, as pias entupidas com água acumulada também colaboram com a proliferação das larvas do mosquito. Nos vasos sanitários, as descargas estão todas quebradas. "A gente tem que pegar baldes e ir jogando aqui. Todos os dias é isto e já tem muito tempo este problema", reclama Tássia Jesus. Alérgico à picada de insetos, o aluno Jackson Souza tem várias marcas nas pernas causadas pelos mosquitos da escola. "Me sinto revoltada como mãe, cidadã e representante dos pais aqui da escola", desabafou a dona de casa Joanice Souza, mãe de Jackson. (G1 Bahia)
Infestação: Parte do telhado da escola está quebrado há mais de dois meses, por conta dos ventos fortes do inverno. Nos lugares onde não há mais telha, a água da chuva acaba por cair na laje, o que provoca infiltrações e curto-circuito nas lâmpadas das salas de aula. Com o acúmulo dessa água, por conta do telhado quebrado, o risco de proliferação do mosquisto Aedes aegypti aumenta. Em um dos cartazes no mural da escola, os alunos escreveram "Sem telhado, com dengue". Nos banheiros, as pias entupidas com água acumulada também colaboram com a proliferação das larvas do mosquito. Nos vasos sanitários, as descargas estão todas quebradas. "A gente tem que pegar baldes e ir jogando aqui. Todos os dias é isto e já tem muito tempo este problema", reclama Tássia Jesus. Alérgico à picada de insetos, o aluno Jackson Souza tem várias marcas nas pernas causadas pelos mosquitos da escola. "Me sinto revoltada como mãe, cidadã e representante dos pais aqui da escola", desabafou a dona de casa Joanice Souza, mãe de Jackson. (G1 Bahia)
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