Pesquisa: Salvador tem menor taxa de analfabetismo no Norte-Nordeste

Salvador é a capital com a menor taxa de analfabetismo no Norte-Nordeste e figura na 8ª posição entre as capitais do Brasil. Segundo dados da edição sobre Características Gerais da População, da PNAD Contínua, do IBGE, em 2016, 2,5% das pessoas de 15 anos ou mais de idade da capital baiana não sabiam ler nem escrever.

Esse número representava um grupo de 61 mil analfabetos e desses, 53 mil (87,0%) tinham 40 anos ou mais de idade. Dentro deste grupo, 37 mil eram mulheres, ou seja, 57,4%. De acordo com o IBGE, os dados mostram que o analfabetismo é uma questão geracional e reflexo de uma época em que o acesso à educação formal era mais difícil para as mulheres.

Outro dado importante é que não há uma diferença significativa em relação à taxa de analfabetismo de brancos (2,8%) e negros (pretos +pardos, 2,5%), quando se consideram as pessoas de 15 anos ou mais de idade. Mas quando é analisado apenas os analfabetos mais velhos, de 60 anos ou mais de idade, a taxa era maior entre os negros, chegando a 9,6%, que significa que 1 em cada 10 negros de 60 anos ou mais de idade eram analfabetos.

Já os brancos idosos ficava em 6,5%, o que mostra um menor acesso dos negros à educação formal há alguns anos. As capitais com maior taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade em 2016 eram Maceió (8,5%), Teresina (7,1%) e Rio Branco (6,6%). As menores taxas estavam em Curitiba (1,1%), Rio de Janeiro (1,3%) e Florianópolis (1,6%).

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