Foram 19 minutos do melhor futebol possível da
seleção neste domingo. Envolvente, preciso nos passes, soberano. Depois,
outros tantos de jogo calculista, de poucos sustos, em busca de um
contra-ataque que não veio. A bola cruzada na área e o gol da Suíça em
falta de ataque trouxe dramaticidade inesperada para o Brasil em
Rostov-do-Don.
O empate em 1 a 1 deixou a lição de que se a equipe é melhor, seja. Não dose qualidade porque o imponderável sempre pode dar as caras, quando você menos imagina. O resultado não chega a ser um desastre, mas traz uma dificuldade que há muito tempo a seleção não vivia segundo informações do Extra Globo.
A última vez que a equipe não venceu um jogo de estreia na Copa do Mundo foi em 1978 - empate em 1 a 1 com a Suécia. Isso significa que a equipe do técnico Tite chegará à última rodada da fase de grupos, contra a Sérvia, que venceu a Costa Rica, com uma pressão por resultado que não está acostumada a ter a essa altura em Mundiais. E nem sob o comando de Tite. Esse é o copo meio vazio da Seleção Brasileira em Rostov-do-Don.
O meio cheio é que o empate deve trazer um choque de realidade à equipe logo na primeira rodada - o quanto antes isso acontecer, melhor. O status de favoritismo que os brasileiros e os estrangeiros colocam sobre os ombros da seleção de Tite é traiçoeiro, um convite para as distrações. A Alemanha, que perdeu para o México logo na estreia, sabe até melhor o que o Brasil está passando.
Philippe Coutinho foi quem marcou o golaço que colocou a seleção brasileira em vantagem, aos 19 minutos do primeiro tempo, mas coletivamente a seleção fazia por merecer. Marcelo aparecia no ataque como se estivesse no Real Madrid e fazia o jogo fluir, com seus passes e inversões precisas para Willian. O Brasil jogava com cinco, até seis homens na frente.
Neymar, em noite discreta, nem fazia falta. Caçado em campo, como sempre, deu sustos de que o pé direito estaria mal. Se não havia dor, ele não estava calibrado como de costume. Depois, o Brasil recuou, movimento programado, tão característico das seleção de Tite. Esperou que a Suíça partisse para o ataque e desse espaços para os contra-ataques tão precisos.
A seleção europeia nem veio com tanto afinco e nem se abriu como se esperava. Aos 4 minutos do segundo tempo, veio o lance fortuito que deixou a seleção com o gosto amargo do empate. Shaqiri cobrou escanteio, Zuber empurrou Miranda, que também não pulou para cabecear, e cabeceou sem chances para Alisson.
Os jogadores do Brasil reclamaram com o árbitro César Ramos, do México, pediram para que ele olhasse para o telão, para que o árbitro de vídeo fosse consultado, mas de nada adiantou. Ficou o 1 a 1 teimoso, resistente à pressão que o Brasil impôs nos últimos 15 minutos.
“Isso é Copa do Mundo... A gente sabia que ia ser difícil... Não saímos com o resultado que a gente queria. Mas vamos trabalhar. Infelizmente, tivemos esse gol que a gente tomou, no meu modo de ver foi falta... Mas vamos em frente”, disse Coutinho. Foto: DAMIR SAGOLJ / REUTERS
O empate em 1 a 1 deixou a lição de que se a equipe é melhor, seja. Não dose qualidade porque o imponderável sempre pode dar as caras, quando você menos imagina. O resultado não chega a ser um desastre, mas traz uma dificuldade que há muito tempo a seleção não vivia segundo informações do Extra Globo.
A última vez que a equipe não venceu um jogo de estreia na Copa do Mundo foi em 1978 - empate em 1 a 1 com a Suécia. Isso significa que a equipe do técnico Tite chegará à última rodada da fase de grupos, contra a Sérvia, que venceu a Costa Rica, com uma pressão por resultado que não está acostumada a ter a essa altura em Mundiais. E nem sob o comando de Tite. Esse é o copo meio vazio da Seleção Brasileira em Rostov-do-Don.
O meio cheio é que o empate deve trazer um choque de realidade à equipe logo na primeira rodada - o quanto antes isso acontecer, melhor. O status de favoritismo que os brasileiros e os estrangeiros colocam sobre os ombros da seleção de Tite é traiçoeiro, um convite para as distrações. A Alemanha, que perdeu para o México logo na estreia, sabe até melhor o que o Brasil está passando.
Philippe Coutinho foi quem marcou o golaço que colocou a seleção brasileira em vantagem, aos 19 minutos do primeiro tempo, mas coletivamente a seleção fazia por merecer. Marcelo aparecia no ataque como se estivesse no Real Madrid e fazia o jogo fluir, com seus passes e inversões precisas para Willian. O Brasil jogava com cinco, até seis homens na frente.
Neymar, em noite discreta, nem fazia falta. Caçado em campo, como sempre, deu sustos de que o pé direito estaria mal. Se não havia dor, ele não estava calibrado como de costume. Depois, o Brasil recuou, movimento programado, tão característico das seleção de Tite. Esperou que a Suíça partisse para o ataque e desse espaços para os contra-ataques tão precisos.
A seleção europeia nem veio com tanto afinco e nem se abriu como se esperava. Aos 4 minutos do segundo tempo, veio o lance fortuito que deixou a seleção com o gosto amargo do empate. Shaqiri cobrou escanteio, Zuber empurrou Miranda, que também não pulou para cabecear, e cabeceou sem chances para Alisson.
Os jogadores do Brasil reclamaram com o árbitro César Ramos, do México, pediram para que ele olhasse para o telão, para que o árbitro de vídeo fosse consultado, mas de nada adiantou. Ficou o 1 a 1 teimoso, resistente à pressão que o Brasil impôs nos últimos 15 minutos.
“Isso é Copa do Mundo... A gente sabia que ia ser difícil... Não saímos com o resultado que a gente queria. Mas vamos trabalhar. Infelizmente, tivemos esse gol que a gente tomou, no meu modo de ver foi falta... Mas vamos em frente”, disse Coutinho. Foto: DAMIR SAGOLJ / REUTERS
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