Você
tem reparado que, atualmente, mais e mais pessoas falam da tal gordura
no fígado? Conhecida no meio médico com o nome de esteatose hepática, a
doença diz respeito ao acúmulo de triglicerídios no órgão, e, na maioria
dos casos, está intimamente ligada ao estilo de vida do paciente, como
o sedentarismo e má alimentação. Então, não é à toa que tenha caído na
boca do povo de uns tempos para cá: segundo dados da Organização Mundial
da Saúde (OMS) divulgados na revista científica Lancet em setembro do
ano passado, a América Latina é a região que concentra o maior número de
pessoas que não praticam atividades físicas. E o Brasil é o primeiro
país na lista de sedentários. Contudo, outros fatores também estão
ligados ao aparecimento da doença. “Podemos dividir a esteatose hepática
em alcóolica e não alcóolica. Suas causas são as mais diversas, como o
uso de medicamentos corticóides, sobrepeso ou obesidade, diabetes, abuso
de álcool e até hepatites virais. Alterações no colesterol e
triglicérides também têm muito impacto para o surgimento do problema”,
explica o médico especialista em emagrecimento com especialização em
cardiologia e em endocrinologia/metabologia Derek Camargo, de São
Paulo. Dessa forma, se você não é muito fã dos exercícios, não abre mão
do happy hour e ainda mantém um cardápio rico em carboidratos simples
e gorduras saturadas, é melhor prestar atenção. “Principalmente se já
tiver níveis de glicose no sangue no limite do considerado normal. Nesse
caso, o fígado começa a acumular açúcar e o transforma em gordura”, diz
o endocrinologista e cardiologista Guilherme Renke, sócio da clínica
Nutrindo Ideias, com sedes no Rio de Janeiro e em São Paulo. Segundo
ele, pessoas com a chamada síndrome metabólica (condição diagnosticada
em pacientes com cintura abdominal maior que 80 cm (nas mulheres),
hipertensão, alteração da glicemia, colesterol e triglicérides),
geralmente apresentam a gordura no fígado.
Fui diagnosticada com gordura no fígado. E agora?
Calma,
há solução. De acordo com o site da Sociedade Brasileira de
Hepatologia, é possível controlar o quadro em 70% a 80% dos casos, desde
que você tome algumas providências. E Guilherme Renke concorda: ele
explica que a situação é completamente reversível, e demora em torno de
seis meses a até dois anos para acontecer. “Quando pensamos na esteatose
hepática não alcóolica, o caminho é um só: mudança no estilo de vida,
com a adoção de uma alimentação saudável e exercícios físicos”, afirma
Derek Camargo. Se o caso for alcóolico ou causado por alguma doença
viral, o tratamento é feito por meio de medicamentos.
E é muito
importante começar desde já, viu? Guilherme Renke explica que existem
vários graus da doença, que vão desde o leve até os mais graves, como a
inflamação e a cirrose. “O projeto alimentar precisa ser basicamente com
restrição de carboidratos e álcool, com ajuste dos macronutrientes e
perda de peso do paciente”, ele acrescenta. Derek Camargo destaca
os grãos cereais integrais, os peixes, frutas e vegetais como boas
opções para incluir no cardápio. Com relação à prática das atividades
físicas, faça a sua matrícula na academia para ontem. “Exercícios são
fundamentais nesse caso, pois mobilizam os triglicerídeos presentes no
órgão para que eles sejam queimados”, diz Guilherme Renke. Que tal
procurar o seu médico e adotar as mudanças logo? (Boa Forma)
A Paróquia São Filipe e São Tiago, em São Felipe-ba, realizou a inauguração da nova iluminação da parte externa da Igreja Matriz. Após várias realizações de campanhas os fiéis católicos receberam com grande emoção mais uma conclusão da etapa da restauração da Igreja Matriz.
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