Após a construção do novo memorial, o túmulo onde o corpo de Irmã Dulce ficou nos últimos 10 anos será transferido para Castro Alves. O espaço terá capacidade para 200 pessoas.
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Segundo o bispo Dom Valdemir Ferreira, Irmã Dulce virou exemplo para as pessoas porque ela amparava os pobres e doentes, além de levar Jesus às pessoas através de palavras de afeto.
“Ela se torna discípula missionária de Jesus, ela leva Jesus aos outros, a partir da necessidade material, mas também espiritual”, disse o bispo.
A professora Daniela Santos, devota de Irmã Dulce, acredita que se curou de problemas pulmonares por causa da futura santa.
“Foi um milagre porque eu tinha dificuldade para caminhar e, principalmente, para subir escadas, e eu consegui subir o monte”, contou a professora.
A fé na santa foi despertada na devota Rayline Moura após o anúncio da canonização. “É uma pessoa que é baiana, que eu considero, e a gente acaba se sentindo próxima de Irmã Dulce. A gente tem imagens, tem fotos dela, é uma santa recente, é uma pessoa que nos ensina a santidade e nos faz acreditar de que é possível”.
Dulce dos Pobres
Irmã Dulce teve o primeiro milagre reconhecido em 2010. No ano seguinte, em 2011, ela foi beatificada em Salvador. A cerimônia contou com a participação Dom Lorenzo Baldisseri, que era representante do Papa no Brasil, e a missa de abertura foi presidida pelo cardeal Dom Geraldo Majella Agnelo – na época, ex-arcebispo de Salvador (1999-2011) – que representou o papa Bento XVI.Para se tornar santa, Irmã Dulce precisava ter o segundo milagre reconhecido pelo Vaticano. Esse reconhecimento ocorreu no dia 13 de maio deste ano e foi anunciado no dia seguinte, 14 de maio.
Foi o maestro baiano José Maurício Moreira, de 50 anos, o agraciado pelo milagre de Irmã Dulce, o segundo reconhecido pelo Vaticano. Maurício teve glaucoma e começou a perder a visão em 1999. Em 2000 ele já estava cego, mas em 2014 voltou a enxergar e atribui o milagre a uma oração que fez a Irmã Dulce. (G1/Ba)
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