Afastado do Evangelho, jovem ouve Deus no meio da balada e se arrepende

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Foto: Reprodução
O testemunho de Filipe Araújo Costa foi registrado pelo cantor e compositor Thalles Roberto, durante uma gravação para o seu canal no Youtube. O jovem que passou parte da vida servindo a Deus em sua igreja terminou no mundo das drogas e das festas eletrônicas, até que tudo mudou radicalmente.
“Eu era muito firme na igreja, fui líder de célula, participei do ministério de louvor, tocava guitarra, baixo, violão. Mas com o passar do tempo, o diabo foi entrando no meu coração, devagarinho”, disse Filipe desceu pelo mundo das drogas ladeira abaixo.
O rapaz explicou que assim como muitos adolescentes de igreja, passou a ter contato com outras influências, foi quando conheceu a bebida alcoólica e festas seculares. O seu pai tentou lhe proibir de frequentar tais ambientes, mas ele ia escondido, contrariando a orientação da sua família.
“Eu pensei: ‘um dia, eu não sei quando, mas um dia eu vou fazer tudo o que eu tenho vontade de fazer’”, disse ele, lembrando do momento em que foi proibido pelo pai de frequentar às festas de rua. Daí em diante Filipe mergulhou no mundo das drogas.
“O tempo foi passando e eu conheci a música eletrônica. Fiquei apaixonado. Fui a uma festa de música eletrônica em Passos (MG) e lá eu fumei maconha pela primeira vez”, disse ele. “O processo foi lento. Comecei fumando maconha, fui para o LSD, ecstasy, DMT, chá de cogumelo, lírio, usei de tudo”, completou.
A mudança ocorreu em uma das festas em que ele se viu estranho. As drogas que havia tomado não fizeram o efeito esperado e Filipe sentiu algo diferente. “Teve uma hora que, do nada, parece que apertaram um botão e tudo perdeu a graça”, disse ele.
“Me deu uma sensação muito ruim. Aí Deus me falou: ‘Eu não te criei para estar aqui. Aqui não é o teu lugar’”, lembrou o rapaz. Inicialmente, Filipe pensou que estava tendo alguma reação adversa das drogas, mas ele ouviu a mesma voz novamente, logo após ouvir tocar uma música que dizia: “Ah, meu Deus! Como é bom ser vida louca!”.
“Eu me joguei no chão e olhei aquela multidão. 15 mil jovens cantando isso de peito cheio: ‘Meu Deus, eu sou vida louca e amo isso’. Então, Deus me disse assim: ‘É, Filipe? Você gosta de ser vida louca?’. Deus começou a me mostrar tudo. Comecei a enxergar toda a falsidade, inveja, ira, destruição que tinha por trás daquilo ali”, disse ele.

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