Ficar indiferente enquanto acontece uma ofensa contra negro, indígena ou amarelo, por exemplo, é corroborar com o racismo. Por isso, se colocar no lugar da pessoa que sofre opressão racial para entender a gravidade e lutar ao lado dela com o intuito de acabar com esse problema, que dura há séculos na sociedade, são atitudes muito necessárias.
Mas lembre-se: os protagonistas dessa luta serão sempre as pessoas que passam pelo racismo. Assim como um homem não tem o mesmo lugar de fala que uma mulher quando o assunto é feminismo, pessoas brancas também não possuem o mesmo lugar de fala de indígenas, negros e amarelos em relação ao racismo. Só que isso não tira a possibilidade delas serem aliadas nessa batalha. Quer saber como você pode ajudar? Então, confere as dicas que separamos para você ser uma pessoa antirracista.
1. Procure informações
É preciso entender a realidade e a história de etnias diferente da sua. Olhar para quem está ao seu lado, pesquisar a história de culturas e povos, conversar e principalmente escutar pessoas que não tem a mesma etnia que você são exemplos simples, mas que fazem total diferença na hora de enxergar a diversidade ao seu redor.
2. Não seja indiferente ao racismo
Ajude uma pessoa que é vítima do racismo, vale dar um abraço ou apenas ficar próximo para ela saber que não está sozinha. Converse também com a pessoa que praticou o racismo ou procure alguém para denunciar a situação. O importante é não se calar. Ah, lembre-se: racismo é crime, não piada!
3. Reconheça seus privilégios
Você sabe quais são os seus privilégios em relação às pessoas de etnias diferentes da sua? Para reconhecê-los, veja as dificuldades que negros, indígenas e amarelos sofrem e compare se essas situações acontecem com você. Assim, fica mais fácil de pensar em soluções práticas para diminuir o racismo.
4. Crie laços de solidariedade antirracista (indígenas, negros e amarelos)
Se você é de uma etnia oprimida e estereotipada, lembre-se de que outras raças também são alvo do racismo! Se você é amarela, converse com pessoas negras e indígenas para entender como racismo acontece na vida delas, por exemplo. Com essa troca, uma pode ajudar a outra, e criamos uma rede de solidariedade antirracista.
5. Incentive as pessoas a serem antirracistas
Se você é branco, não tenha vergonha ou medo de falar sobre racismo com outras pessoas brancas. Vale dar um toque para familiares, amigos e até desconhecidos. O importante é que a troca da informação nunca pare. Até porque, não adianta negros, indígenas e amarelos colocarem o lado deles, se as etnias que oprimem não estiverem abertas ao diálogo e dispostas a acabarem com o racismo! (Capricho)
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