Entre o segundo e o terceiro trimestre houve redução no número de trabalhadores em quase todas as posições na ocupação e categorias do emprego na Bahia. A taxa de informalidade voltou a crescer no estado, chegando a pouco mais da metade dos trabalhadores do estado (51,3%), frente a 48,1% no trimestre anterior.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), divulgados nesta sexta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o levantamento, aumentaram apenas os empregados sem carteira assinada (de 684 mil para 792 mil, +15,8%) e os trabalhadores familiares auxiliares (de 150 mil para 196 mil, +30,4%).
Ainda conforme o levantamento, por outro lado, as maiores reduções absolutas ocorreram entre os trabalhadores do setor público (de 857 mil para 780 mil, -77 mil) e os empregados com carteira assinada (de 1,294 milhão para 1,254 milhão, -40 mil).
Estes últimos chegaram ao seu patamar mais baixo em oito anos, desde o início da PNAD Contínua (2012). Apesar do crescimento dos informais, a taxa continua menor, porém, do que a verificada no início do ano (52,9% no primeiro trimestre de 2020).
No estado, entre julho e setembro, 2,499 milhões de trabalhadores estavam na informalidade, ou seja, eram empregados sem carteira assinada (inclusive trabalhadores domésticos), empregadores ou trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ ou trabalhadores auxiliares familiares.
(A Tarde)
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