Apelidos pejorativos, constrangimento público e
ataques físicos são alguns dos problemas enfrentados por quem é vítima
de bullying. Na busca para reduzir o problema, entrou em vigor este mês a
lei que institui o programa de combate ao bullying e prevê que escolas,
clubes e agremiações recreativas desenvolvam medidas de
conscientização, prevenção e combate a esse tipo de intimidação. A
Agência Brasil ouviu especialistas que avaliaram as medidas propostas
pela lei e falaram sobre o combate ao bullying. A doutora em educação e
especialista em bullying e ciberbullying Cleo Fante diz que a lei é um
avanço, mas considera que os professores e a escola não estão preparados
para o enfrentamento ao bullying. Segundo ela, é preciso um trabalho de
capacitação para professores e de abordagem frequente do tema nas
escolas. “Ainda há muitos equívocos sobre o que é o bullying. Falta
muito entendimento. O bullying não é uma brincadeira, uma ofensa pontual
ou um conflito, o bullying vai muito além disso, é violência. Para que a
lei se torne efetiva, temos que trabalhar o tema como violência, que é
um fenômeno complexo, reflexo da violência social”, defende. Para ela,
as ações de prevenção e combate ao bullying não devem se restringir a
uma palestra ou uma campanha isolada contra o problema, mas fazer parte
das discussões do dia a dia e envolver também a família. “Não é simples
lidar com esse problema, ações pontuais geram resultados pontuais. Lidar
com o bullying requer ações contínuas, então é preciso um conjunto de
estratégias que denominamos de programas. Não adianta fazer uma
palestra, um dia de conscientização, é preciso trabalhar de uma forma
contínua”, disse Cleo Fante. A lei que estabelece o programa de combate
ao bullying prevê que sejam realizadas campanhas educativas, além de
orientação e assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos
agressores e institui práticas de conduta e orientação de pais,
familiares e responsáveis diante da identificação de vítimas e
agressores. Entre os objetivos do programa está a capacitação de
docentes e equipes pedagógicas para a implementação das ações de
discussão, prevenção, orientação e solução do problema. Para o professor
do curso de graduação e pós-graduação em Psicologia da Universidade
Estadual Paulitas (Unesp) e autor de livro sobre bullying Nelson
Pedro-Silva, embora a lei tenha mérito de chamar a população para o
debate desse fenômeno, ela é desnecessária. “A Constituição Federal e o
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) são documentos suficientes
que nos permitem retirar elementos que nos possibilitem trabalhar com o
equacionamento do bullying”. O professor explica que ao trabalhar na
prevenção ao bullying é importante formar cidadãos com consciência de
seus direitos e deveres e que respeitem as diferenças. “Devemos aprender
a viver numa sociedade, que é formada por pessoas que apresentam
diferenças étnicas, físicas, de toda ordem, e temos que aprender a lidar
com o diferente. O que tem ocorrido é que nossas crianças e adolescente
têm apresentado dificuldades consideráveis para lidar com aquilo que
eles julgam ser diferente e, como tal, deve ser exterminado”, disse
Nelson Pedro. A lei, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff,
caracteriza o bullying como todo ato de “violência física ou
psicológica, intencional e repetitivo, que ocorre sem motivação
evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas,
com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à
vítima em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes
envolvidas”.
A Prefeitura Municipal de São Felipe, através da Secretaria Municipal de Educação, inicia na próxima quarta-feira (10.02) o serviço de matrículas para o ano letivo de 2021. Em 2020 tudo mudou e a rede municipal de ensino também não será a mesma, SEREMOS AINDA MELHORES. As Escolas estão prontas para receber nossos alunos, seja de forma remota ou na sala de aula. Venha fazer parte de uma rede de ensino que acredita na Educação.
Um homem foi morto a tiros na noite deste sábado (08), por volta de 22:30h, no município de Conceição do Almeida, a 160 km de Salvador. Dois homens em uma moto seguiram a vítima e deflagaram diversos tiros. "Gordo" como era popularmente conhecido não resistiu aos ferimentos e veio a óbito no local. O crime aconteceu no Bairro da Brasília. O corpo está aguardando a chegada da Polícia Técnica para ser encaminhado para o IML de Santo Antônio de Jesus. A policia civil investiga o caso. (Fala Recôncavo)
Foto : Divulgação O Ministério da Saúde confirmou a dispensa de licitação para a compra de mais duas vacinas contra a Covid-19, a indiana Covaxin e a russa Sputnik V. Os extratos foram publicados no Diário Oficial da União na sexta-feira (19), e preveem o gasto de R$ 2,3 bilhões com a compra dos dois imunizantes e de insumos destinados à vacinação contra a Covid-19. A aplicação destas vacinas, no entanto, ainda não foi autorizada pela Anvisa. Enquanto a autorização da Anvisa ainda estiver pendente, mesmo que sejam compradas pelo governo, essas vacinas não poderão ser aplicadas na população. Até o momento, a Anvisa autorizou o uso emergencial no Brasil de duas vacinas, a CoronaVac, desenvolvida pela China em parceria com o Instituto Butantan, e a da Universidade de Oxford, na Inglaterra. (Metro1)
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