A leitura é um hábito de 56% da população
brasileira, segundo pesquisa divulgada nessa quarta-feira (18/5), pelo
Instituto Pró-Livro (IPL). Para ser considerado um leitor, pela
metodologia do estudo, é necessário ter lido ao menos um livro nos
últimos três meses. Ao todo, foram ouvidas 5 mil pessoas em todas as
regiões do Brasil, entre 23 de novembro e 14 de dezembro de 2015. Em
relação aos dois últimos estudos feitos pela organização, o percentual
de leitores variou pouco, eram 55%, em 2007, e 50% em 2011. Em média, os
entrevistados disseram ter lido 2,54 livros nos últimos três meses,
sendo 1,06 do começo ao fim. Entre os que têm o hábito da leitura, a
média é de 4,54 livros no período, com 1,91 inteiro. Para o presidente
do IPL, Marcos da Veiga Pereira, a falta de tempo e o tamanho dos
esforços necessários para difundir o hábito dificultam a ampliação do
número de leitores. “Tanto na educação quanto na área cultural, o
investimento é muito grande e de longo prazo”, ressaltou. “Na escola
você tem que ter um investimento no professor, na biblioteca escolar e
no mediador de leitura. A gente precisa trazer esses programas, como o
convívio com os autores”, sugeriu. Segundo Pereira, esse deve ser um
trabalho conjunto e desenvolvido por entidades do setor privado,
organizações não governamentais e o Poder Público. Preferências :
Entre os leitores, 42% disseram ter o hábito de ler a Bíblia. Em
seguida, entre as leituras frequentes, aparecem os livros religiosos, os
contos e os romances, com 22% da preferência do público. Os livros
didáticos são habituais para 16% da população e os infantis, para 15%.
As bibliotecas ganharam espaço como local de leitura. Em 2007 e 2011,
esses locais eram usados por 12% dos leitores. Na nova versão da
pesquisa, referente a 2015, 19% dos entrevistados que costumar ler
disseram usar a biblioteca para essa atividade. No entanto, a casa ainda
é o principal local de leitura, utilizado por 81% dos leitores. Em
seguida vem a sala de aula, com 25% da preferência dos leitores. Apesar
de 77% dos leitores terem dito que gostariam de ter lido mais, 43% disse
que não o fez por falta de tempo. Entre os que não tem o hábito da
leitura, 32% alegou a mesma razão para não se aproximar dos livros.
Outros 28% disseram simplesmente que não gostam de ler e 13% que não tem
paciência. O percentual das pessoas que disseram não ter problemas para
ler caiu de 48%, em 2007 e 43%, em 2011, para 33%, em 2015. Entre os
que têm dificuldades, a limitação com maior número de menções é a falta
de paciência (24%), em seguida estão os acreditam que leem muito devagar
(20%) e os que tem problemas de visão (17%).
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