O
avanço nas discussões sobre a reforma da Previdência na Câmara dos
Deputados alimenta as esperanças do governo de uma votação em breve na
comissão especial criada para debater o tema. As chances de que isso
aconteça ainda esta semana, no entanto, são pequenas – em dois dias de
discussão na semana passada, 75 deputados foram ouvidos. Ainda faltam
80.
O presidente Jair Bolsonaro já tirou a pressão do Congresso
Nacional e disse não ver problema caso a votação do relatório na
comissão especial demore mais uma semana para ocorrer. Além das
discussões, que devem continuar ao longo dos próximos dias, festas de
São João realizadas em diversos estados podem enfraquecer o quórum e
dificultar a votação.
“Minha experiência de Parlamento: em festa
junina, geralmente, o parlamentar fica no seu estado. É quase uma festa
religiosa isso daí. Se atrasar mais uma semana, não tem problema não.
Toca o barco”, disse Bolsonaro na última sexta-feira (21), após almoço
no Ministério da Defesa.
Entenda
Os
deputados debatem o relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) desde
a última terça-feira (18). A próxima reunião do colegiado está marcada
para a próxima terça-feira (25) e a tendência é que uma nova reunião
seja marcada para o dia seguinte. O presidente da comissão, deputado
Marcelo Ramos (PL-AM), disse que há possibilidade de que a votação
comece no mesmo dia em que for encerrada a discussão.
Acordo
Os
deputados governistas fizeram um acordo com a oposição: todos que
quisessem falar teriam tempo para fazê-lo e, em troca, a oposição não
obstruiria a sessão. Após o fim dos debates, o relatório de Moreira será
votado na comissão. Em seguida, o texto será apreciado no plenário da
Câmara e precisará de uma aprovação de 3/5 dos deputados. Caso aprovada,
a proposta segue para apreciação dos senadores.
Alterações
Samuel
Moreira fez diversas mudanças em relação à proposta original enviada
pela equipe econômica do governo no fim de fevereiro. Dentre elas,
retirou o sistema de capitalização da reforma, que determinava que cada
trabalhador contribua para a própria aposentadoria. É possível que o
governo insista no quesito posteriormente, apresentando uma nova
Proposta de Emenda à Constituição (PEC).
Além disso, Moreira
manteve a idade mínima de 62 anos para mulheres e de 65 anos para homens
após o período de transição, mas alterou o tempo mínimo de contribuição
para as mulheres, retornando para os 15 anos vigentes atualmente. O
tempo mínimo de contribuição dos homens permanece conforme proposto pelo
governo: 20 anos.
As alterações reduziriam a economia com a
reforma para R$ 913,4 bilhões até 2029. No entanto, o relator decidiu
propor a transferência de 40% de recursos do Fundo de Amparo ao
Trabalhador (FAT) para a Previdência Social e aumentar tributos sobre os
bancos, o que reforçaria as receitas em R$ 217 bilhões, resultando numa
economia final de R$ 1,13 trilhão, próximo do montante inicial de R$
1,23 trilhão estipulado pela área econômica do governo. (Agencia Brasil)
LOCUTOR PACHECO 10
QUER GRAVAR SUA MENSAGEM DE FIM DE ANO, A MENSAGEM DA SUA LOJA COM A VOZ GRAVE DA BAHIA. CONTATOS: EMAIL: PACHECO10LOCUTOR@GMAIL.COM OI (75) 88818631 VIVO (75)98656022 VOCÊ FALA COM PACHECO 10.
0 Comentários