A Floresta Amazônica está literalmente pegando fogo. De acordo com o
IPAM, o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, até 14 de agosto
foram registrados 32.728 focos de calor, número cerca de 60% superior à
média dos três anos anteriores para o mesmo período.
Segundo a geógrafa e diretora de ciência do IPAM, Ane Alencar, o
aumento de incêndios deste ano não está relacionado a períodos de seca
mais intensos ou a fenômenos climáticos, como o El Niño. Neste ano, a
Amazônia viu menos dias consecutivos sem chuva do que a média entre 2016
e 2018: menos de 20 contra mais de 30, respectivamente.
Quando novas áreas são abertas, seja para pastagem ou lavoura, os
resíduos da floresta, como troncos, galhos e folhas, precisam ser
queimados para limpar a região e parte das cinzas serve como nutriente
para o solo. Por isso, quando não há um longo período de estiagem ou um
fenômeno climático extremo, os focos de calor são associados ao
desmatamento.
Além da abertura de novas áreas, outras ações humanas levam aos
sinais de fogo na Amazônia. Nos casos de manejo, por exemplo, áreas
agropecuárias já existentes são renovadas com a queimada e fertiliza-se o
solo com os nutrientes das cinzas. Também há casos de incêndios
acidentais, quando uma situação de manejo, por exemplo, sai de controle e
se espalha.
Além dos prejuízos para o meio ambiente, um efeito preocupante das
queimadas é o comprometimento da qualidade do ar. Nas últimas três
semanas, cidades do Acre têm enfrentado poluição pela fumaça, com
situação crítica nos municípios de Assis Brasil, Manoel Urbano, Rio
Branco e Sena Madureira. Em todos, os índices de concentração de
material particulado estão bem acima do recomendado pela Organização
Mundial de Saúde. O governo estadual decretou situação de alerta devido
às queimadas no dia 9 de agosto de 2019. (Veja)
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