Para reverter o quadro de estagnação na
alfabetização de alunos, o Ministério da Educação anunciou hoje (25)
algumas medidas que constarão na Política Nacional de Alfabetização.
Entre as medidas, assistentes passarão a trabalhar em conjunto com os
professores titulares em sala de aula para ajudar na alfabetização dos
alunos. No Brasil, existem cerca de 200 mil turmas de 1° e 2° anos do
ensino fundamental. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a política representará um conjunto
de iniciativas que envolverá a Base Nacional Comum Curricular, a
formação de professores, o protagonismo das redes e o Programa Nacional
do Livro Didático. Por meio da política, será criado também o Programa
Mais Alfabetização, com o intuito de atender, a partir de 2018, 4,6
milhões de alunos.“A ideia é dar liberdade às redes [de ensino local]
para que definam quem será esse professor auxiliar, podendo ele estar ou
não na própria rede de ensino. Ele poderá ser de fora ou mesmo poderá
ser um aluno concluinte que faça residência pedagógica. Estamos abrindo
um conjunto de possibilidades para que esse professor assistente possa
ajudar o professor na tarefa de alfabetização”, disse a ministra
substituta da Educação, Maria Helena Guimarães. Ela explica que o
material didático a ser adotado também ficará a cargo das próprias
escolas, uma vez que as unidades têm melhores condições de identificar o
perfil adequado para atingir os objetivos de alfabetização.
Perguntada sobre quando devem surtir os primeiros resultados da política, a ministra disse que “não existe curto prazo em educação". "Tudo é a médio longo prazo. Por isso vamos trabalhar junto com os estados e municípios para estabelecer uma política de continuidade”. O secretário de Educação Básica, Rossieli Soares da Silva, informou ainda que a política visa ainda facilitar o acesso de professores a cursos de mestrado.
Estagnação
Dados divulgados hoje (25) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) apontam que a alfabetização estagnou entre 2014 e 2016. Para tentar reverter esse quadro, o Ministério da Educação apresentou medidas da Política Nacional de Alfabetização. Mais da metade dos estudantes do 3º ano do ensino fundamental apresentaram nível insuficiente de leitura e em matemática para a idade, ou seja dificuldade em interpretar um texto e fazer contas. (Agência Brasil)
Perguntada sobre quando devem surtir os primeiros resultados da política, a ministra disse que “não existe curto prazo em educação". "Tudo é a médio longo prazo. Por isso vamos trabalhar junto com os estados e municípios para estabelecer uma política de continuidade”. O secretário de Educação Básica, Rossieli Soares da Silva, informou ainda que a política visa ainda facilitar o acesso de professores a cursos de mestrado.
Estagnação
Dados divulgados hoje (25) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) apontam que a alfabetização estagnou entre 2014 e 2016. Para tentar reverter esse quadro, o Ministério da Educação apresentou medidas da Política Nacional de Alfabetização. Mais da metade dos estudantes do 3º ano do ensino fundamental apresentaram nível insuficiente de leitura e em matemática para a idade, ou seja dificuldade em interpretar um texto e fazer contas. (Agência Brasil)
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