Após sucessivos adiamentos, começa a valer nesta sexta-feira (31) o
prazo para uso obrigatório da placa do Mercosul em veículos de todos os
estados.
A data está de acordo com o que estipula a Resolução nº 780/2019 do
Conselho Nacional de Trânsito (Contran), de julho do ano passado, que
determina a adoção do novo modelo de placas de identificação veicular
(PIV) a partir de 31 de janeiro de 2020. Segundo o Ministério da
Infraestrutura, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) que não
aderir ao novo padrão, não conseguirá emplacar novos veículos.
A nova placa será obrigatória apenas nos casos de primeiro
emplacamento. Para quem tiver o modelo antigo, a troca deverá ser feita
no caso de mudança de município ou unidade federativa; roubo, furto,
dano ou extravio da placa e nos casos em que haja necessidade de
instalação da segunda placa traseira.
Nas outras situações, a troca da placa cinza pela do padrão Mercosul
não é obrigatória. Com isso, os carros com a atual placa cinza podem
continuar assim até o fim da vida útil do veículo.
O novo modelo apresenta o padrão com quatro letras e três números, o
inverso do modelo atualmente adotado no país, com três letras e quatro
números. O novo modelo permite mais de 450 milhões de combinações, o
que, considerando o padrão de crescimento da frota de veículos no
Brasil, pode levar por mais de 100 anos.
Também muda a cor de fundo, que passará a ser totalmente branca. A
mudança vai ocorrer na cor da fonte para diferenciar o tipo de veículo:
preta para carros de passeio, vermelha para os comerciais, azul para os
oficiais, verde para veículos em teste, dourado para os automóveis
diplomáticos e prata para veículos de colecionadores.
Todas as placas deverão ter ainda um código de barras dinâmico do
tipo Quick Response Code (QR Code) contendo números de série e acesso às
informações do banco de dados do fabricante e estampador do produto. O
objetivo é controlar a produção, logística, estampagem e instalação das
placas nos respectivos veículos, além da verificação de sua
autenticidade.
“O novo emplacamento seguirá a lógica da livre concorrência, não
havendo definição de preços por parte do governo federal. Na prática, os
Detrans estaduais vão credenciar empresas capacitadas para não só
produzir as placas como também vendê-las ao consumidor final. Portanto, o
proprietário do veículo poderá buscar o valor mais em conta na hora de
adquirir o item”, informou o ministério.
Desde que foi decidida a adoção da placa do Mercosul, a implantação
no registro foi adiada seis vezes. A decisão foi anunciada em 2014, e a
medida deveria ter entrado em vigor em janeiro de 2016. Disputas
judiciais levaram ao adiamento da adoção da placa para 2017. Mais prazo
foi dado para que os órgãos estaduais de trânsito pudessem se adaptar ao
novo modelo e credenciar as fabricantes das placas.
As novas placas já são usadas na Argentina, no Uruguai e no Paraguai.
Dos 26 estados brasileiros, já aderiram ao modelo Mercosul o Acre; o
Amazonas; a Bahia; o Espírito Santo; a Paraíba; o Paraná; o Piauí; o Rio
de Janeiro; Rondônia; o Rio Grande do Norte e o Rio Grande do Sul.
“Atualmente são quase 5 milhões de veículos emplacados com a nova
PIV. O governo federal estima que, até o fim de 2023, o Brasil já esteja
com quase toda sua frota circulando com a nova placa”, informou a
assessoria do Ministério da Infraestrutura. (Agência Brasil)
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